Embarcando um PET

O pior pesadelo que pode acontecer com quem viaja de avião é chegar ao aeroporto, fazer o check-in e perceber que não trouxe toda a documentação necessária. As mesmas regras se aplicam aos animais. Vejamos algumas orientações para EMBARQUES DOMÉSTICOS:

Os documentos mais exigidos pelas empresas aéreas são: - comprovante de vacinação contra raiva: Esta vacina é obrigatória para animais com mais de três meses de idade e deve ter sido aplicada há mais de trinta dias e menos de um ano antes da viagem. As seguintes informações também devem constar na carteira de vacinação: nome do laboratório, fabricante da vacina, data de aplicação e validade e principalmente a assinatura do médico veterinário. - certificado de inspeção veterinária: também conhecido como atestado de saúde. Este é um documento assinado por um médico veterinário (que deverá ter registro no Conselho Regional de Medicina Veterinária) e que atesta que o animal foi examinado e que o mesmo não está doente. Esse atestado tem que ser emitido no máximo dez dias antes da viagem.

Confira as regras para transporte de animal observadas nas principais companhias aéreas que operam no Brasil: TAM – Para embarque na cabine, o peso total do animal com a caixa de transporte não pode ultrapassar 10 kg. Não são aceitos animais na primeira classe em voos internacionais. Taxa: é cobrada uma taxa de R$ 90,00 (noventa reais) + (peso da caixa e do animal multiplicado pelo correspondente a 0,5% da tarifa cheia, do trecho a ser voado). Reservas devem ser feitas com 48 horas de antecedência. (fonte – TAM). GOL – A Gol transporta apenas cães e Gatos e os animais só podem ser transportados no compartimento de bagagem (climatizado e pressurizado). Taxa: é cobrada uma taxa de R$ 70,00 (setenta reais) + (peso da caixa e do animal multiplicado pelo correspondente a 1% da tarifa cheia, do trecho a ser voado). Há limite de dois animais por vôo, portanto deve-se fazer reserva 48 horas antes pela GolLog (03001012001). Animais com peso abaixo de 30 Kg são despachados via check in e acima de 30 Kg são despachados via cargas. Não é permitido embarque de fêmeas prenhes e filhotes com menos de 4 meses de idade. (fonte – GOL).

AZUL- O seu pet não viaja no porão, e sim na cabine. A Azul transporta 3 (três) animais domésticos (cães e gatos) por voo, desde que transportados com segurança, em embalagem apropriada. Para este serviço é cobrada taxa de R$ 100,00 (cem reais). (Fonte - AZUL) . Importante:

• Dimensões do container: 43 x 31 x 20 (comprimento x largura x altura). O animal transportado deve conseguir ficar de pé e dar uma volta de 360 graus no interior do container. • O peso do animal somado ao do container não pode ultrapassar 5 Kg (cinco quilos).

 

Fonte: Informativo PET DISTRIBUIDOR No 1 – Janeiro/2010 - Informativo da CDRC Fortaleza – GURGEL & LEITE [Distribuidor Royal Canin]- Periodicidade Mensal

Cães em Condomínios

Não existe na lei de condomínio qualquer proibição ou punição contra moradores que desejam manter animais em suas unidades.

Porém, a maioria das convenções e regulamentos internos proíbe tal ato.. Isto representa, do ponto de vista da maioria de nossos juristas, uma violação aos direitos daqueles que querem compartilhar da companhia de um cão.

Estes documentos somente devem assegurar que animais não transitem nem permaneçam nas áreas comuns dos edifícios (fora da unidade do proprietário), ou que venham a colocar em risco a integridade física dos moradores, ou mesmo quebrar constantemente a lei do silêncio.

Gostaríamos de lembrar que antigamente os estatutos costumavam proibir a permanência de animais de qualquer espécie dentro das unidades autônomas de um condomínio. A lei federal 4.591/64, em seu artigo 19 diz: “cada condômino tem o direito de usar e fruir com exclusividade de sua unidade autônoma, segundo suas conveniências e interesses, condicionadas umas às outras normas de boa vizinhança”.

Entendemos perfeitamente que nem todas as pessoas gostam de cães , mas não gostar não significa proibir que outras os tenham.

Devemos assim criar normas para evitar colocar em risco a integridade física e mental de todos os moradores.

Busquemos soluções para que todos num condomínio possam conviver em harmonia, sugerimos que não haja circulação de animais em áreas comuns do condomínio, que se use elevador de serviço para transportar seu pet, ( e, de preferência no colo). Mantenha o animal sempre preso à guia. Não permita que seu animal suje as dependências comuns . Eduque seu animal para que não emita latidos à toa (evite deixar o animal sozinho nos fins de semana e se possível, treine seu animal).

Dessa forma, podemos desfrutar da companhia de nossos amigos e manter boas relações com a vizinhança.

 

(Fonte: http://www.gestorassessoria.com.br/)

Traqueobronquite infecciosa canina ou tosse dos canis

Traqueobronquite infecciosa canina é uma enfermidade altamente contagiosa que afeta diretamente o sistema respiratório dos animais produzindo crises de tosse curta e repetida que pode durar de vários dias a algumas semanas. Nos casos mais graves o animal pode desenvolver um quadro de pneumonia e vir a óbito.

É causada por um complexo de agentes sendo os mais comuns os vírus Adenovírus Tipo 2 e Parainfluenza (não transmissível ao homem) e a bactéria Bordetella Bronchiseptica (transmissível ao homem).

A transmissão se dá por aerossóis, tornando-se frequente em locais onde se abrigam grande quantidades de cães (exposições, hotéis para animais, hospitais veterinários, abrigos, canis, etc.) e por fômites (gaiolas, comedouros, bebedouros, funcionários, etc.)

As infecções causadas por vírus, geralmente são mais brandas e se caracterizam por tosse seca e repetida, de início agudo e pode vir acompanhada por movimentos de esforço de vômito que podem ser confundidos pelo proprietário como engasgo. Geralmente, nessa forma leve o animal permanece alerta, se alimentando e sem sinais de febre, onde o curso clínico varia de 7 a 14 dias.

Nas infecções causadas pela bactéria Bordotella Bronchiseptica, a forma é mais severa e os animais apresentam ânsia de vômito, falta de apetite, apatia, perda de peso e o quadro pode evoluir para uma broncopneumonia levando o animal a risco de vida.

O controle dessa doença é muito importante para a saúde dos animais, proprietários e veterinários e a melhor maneira de prevenir é através da vacinação. A imunização dos filhotes é feita a partir dos 2 meses de idade. Essa vacina é aplicada em duas doses com intervalo de 15 dias. Depois é necessário apenas um reforço por ano.

No mercado existem pelo menos três boas vacinas. Uma é a Pneumodog, do laboratório Merial, a segunda é a BronchiGuard, do laboratório Pfizer e a última é a Bronchi-Shield, do laboratório Fort Dodge. As duas primeiras são aplicadas com seringa, enquanto a terceira é intra-oral e pode ser aplicada pelo nariz do cão o que não causa algum tipo de dor.

Procure o veterinário e vacine seu cão. Quem ama vacina.

Att

Priscila Silveira
Canil Sophie Ami - Yorkshire Terrier
Fortaleza/CE